Relógio digital lusitano

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Armando Nogueira, o Mestre (essa é pra vc Marco Antonio)

A morte de Armando Nogueira, nesta segunda-feira (29/03/10) deixa um vácuo no jornalismo nacional.
Autor de dez livros, nasceu em Xapuri, no Acre, em 14/01/1927. Formou-se em direito no Rio. Em 1950 começou a carreira de jornalista no Diário Carioca. Foi repórter, redator e colunista. Trabalhou na Revista Manchete, como redator principal na gestão de Otto Lara Resende. Em O Cruzeiro, foi repórter fotográfico de 1957 a 59.
Em 1959, entrou para o Jornal do Brasil, onde foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área". Como repórter, fez a cobertura de todas as Copas do Mundo a partir de 1954. Começou no telejornalismo em 1959, na antiga TV-Rio, canal 13. Dirigiu a Central Globo de Jornalismo da TV por 24 anos e, após a polêmica edição do debate entre os candidatos das eleições presidenciais de 1989, Nogueira passou a dedicar-se integralmente ao jornalismo esportivo.
in http://www.abril.com.br/noticias/brasil/morre-jornalista-armando-nogueira-aos-83-anos-544155.shtml
Algumas frases do Mestre:
"Para Mané Garrincha, o espaço de um pequeno guardanapo era um enorme latifúndio."
"Se Pelé não tivesse nascido homem, teria nascido bola."
"Até a bola do jogo pedia autógrafo a Pelé".
"Pelé já era o melhor muito antes de ser e continua sendo mesmo depois de ter sido".
"Tu, em campo, parecias tantos, e no entanto, que encanto! Eras um só, Nílton Santos".
"O futebol não aprimora os caracteres do homem, mas sim os revela".
"O suor na pele do atleta são lágrimas que o corpo chora na alegria do esforço".
"É sempre melhor ser otimista do que ser pessimista. Até que tudo dê errado, o otimista sofreu menos."
"Copiar o bom é melhor que inventar o ruim".
"O dever de acertar está intimamente ligado ao direito de errar".
"Heróis são reféns da glória. Vivem sufocados pela tirania do alto desempenho".

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