Relógio digital lusitano

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Histórias do Joãozinho - parte 20 - Preconceito (essa é pra vc Branca de Neve)

Preconceito

Num avião, o piloto informa:

- Senhoras e senhores, o avião está perdendo a altitude e toda bagagem deverá ser atirada fora!

Apesar de mais coisas serem lançadas fora, o avião continuou perdendo altitude.

- Ainda estamos perdendo altitude! Teremos que atirar algumas pessoas pra fora!

Há, neste momento, um grande rebuliço entre os passageiros.

E continua o piloto:

- Para fazer isso, de forma imparcial, os passageiros serão jogados para fora por ordem alfabética. Assim, começamos pela letra 'A'. Há algum 'Afro' a bordo?

Ninguém se move!

- 'B'... Algum 'Black' a bordo?

Nada!

- 'C'... Algum 'Crioulo' a bordo?

Continuou e... Nada!

- 'D'... Alguém 'De cor?'

De novo ninguém se mexeu!

- 'E'... Algum mais 'Escurinho'?

Nada!

Nisto, um pequeno menino negro chamado Joãozinho pergunta ao pai:

- Pai, afinal o que nós somos???

- ZULUS, meu filho! Somos ZULUS!

sábado, 13 de março de 2010

Chega de preconceito (essa é pra vc Renato)

Há muito tempo certas palavras ou expressões deixaram de ser usadas com o seu real significado.
A primeira, e mais popular (que tratarei em outro post), é a MERDA.
Quando se diz "Deu merda" ninguém está se referindo ao ato de defecar. Trata-se de uma alusão a algo que não deu certo.
A outra palavra é o CARALHO, que como foi explicado em outro post, é aquele cestinho que ficava no topo do mastro das caravelas.
A terceira, e não menos importante é a expressão PUTA-QUE-O-PARIU, que de tanto ser utilizada criou o neologismo "putaqueopariu".
Hoje, durante os jogos de futsal, a pesquisa data-artomy registrou que os jogadores recorreram ao "caralho" 21 vezes em um único jogo de 15 minutos (uma média de 1,4 caralho/minuto). É muito caralho. E em todas as vezes que essa palavra foi proferida o significado era o mesmo: decepção por uma jogada mal concluída.
Por que as pessoas falam espontaneamente caralho no futebol e são discriminadas quando a utilizam no cotidiano? É ou não é preconceito?
Ontem, quando meu veículo foi atingido na traseira por um outro, a primeira palavra que falei, ao descer do carro, foi "putaqueopariu". O condutor do outro veículo não se sentiu ofendido. Entendeu que foi um desabafo, uma vez que ele fizera "merda".
Porém se eu tivesse falado "seu-filho-de-uma-puta" aí sim ele ficaria irado, pois seria uma ofensa pessoal.
Chega de hipocrisia!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Velho é o seu preconceito (essa é pra vc vovô)


A expectativa de vida do paulistano era de 74,16 anos em 1991 e subiu para 78,55 anos em 2007.
Conclusão: a cada dia temos mais idosos no trânsito, nos supermercados, nos shoppings, nas agências bancárias, nos parques...
Outro detalhe: o idoso gosta de uma prosa, quer atenção, tem tempo de sobra e não percebe o entorno. Observe a senhora da foto, que papinho gostoso ela tem com o caixa do supermercado.
Ainda bem que colocaram um banquinho para eu sentar.
No supermercado que eu frequento, em determinado dia da semana, todas as vagas de veículos destinadas aos idosos estão tomadas e só existe um caixa para o idoso passar as suas compras. Assim não dá!
Na agência bancária, onde pago as minhas contas, há um caixa para idosos e cinco para os demais usuários. Invariavelmente a fila dos demais usuários anda mais rápido que a dos idosos.
Assim não dá!
Analisando a sinalização ao lado notamos a mensagem subliminar "Velho necessariamente tem problema de saúde e necessita de bengala". Talvez este seja o motivo de eu ser barrado na fila dos idosos.
Ah, já sei, no final do ano irei colocar a bengala na minha lista de Amigo Secreto.