Carta ao Ministro da Saúde
Exmo. Sr. Dr. José Gomes Temporão, mui digno Ministro da Saúde.
Tendo em vista a recente declaração, atribuída a Vossa Senhoria, "Sexo 5 vezes por semana", tenho cá as minhas dúvidas:
01) Os Planos de Saúde irão cobrir esse tipo de tratamento?
02) Posso abater gastos com motel, bordel e sex shop do meu imposto de renda?
03) Posso justificar faltas no trabalho com recibo de motel alegando que estava me tratando?
04) Será preciso receita médica para comprar filme pornô?
05) Monogamia não coloca a saúde em risco?
06) Masturbação é automedicação?
07) Suruba é saúde coletiva?
08) Swing não é mudança de tratamento?
09) Voyeurismo não é tratamento assistido?
10) Travesti é medicamento genérico?
11) Obsessão sexual não é hipocondria?
12) Posso considerar poligamia como um tipo de tratamento médico?
13) Doença venérea é um tipo de efeito colateral?
14) Fazer "ménage à trois" significa superdosagem?
15) Boneca inflável é placebo?
16) Vibrador elétrico é um equipamento usado para tratamento de choque?
17) Posso ser processado por prática ilegal da medicina se eu convidar uma mulher para um "programinha"?
18) Stripers podem ser consideradas profissionais da saúde?
19) SUS significa Saúde Urge Sexo?
20) A expressão "Gozar de boa saúde" significa isso que estou pensando?
21) Bordéis precisam ter desfibrilador?
22) O que meu dentista quis dizer quando recomendou manter em dia minha saúde oral?
23) Políticos não deveriam ter saúde de ferro por viverem ferrando o povo?
Atenciosamente, Joãozinho
Relógio digital lusitano
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sábado, 15 de maio de 2010
Você sabia? - parte 27 - Sexo 5 vezes por semana (essa é pra vc Temporão)
O Ministério da Saúde recomenda: Transar 5 vezes por semana é saudável
O cenário estava montado para mais uma modorrenta cerimônia oficial de Brasília: o lançamento da campanha nacional de combate à hipertensão, realizado na segunda-feira. Mas o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, encontrou uma forma de apimentar o evento. Sentado ao lado do deputado federal (e médico) Darcísio Perondi (PMDB/RS), Temporão enumerou hábitos que ajudam a prevenir a doença crônica que é um dos maiores desafios da saúde pública brasileira e mundial. “Dançar faz bem para reduzir a hipertensão. E fazer sexo também. O Perondi estava brincando aqui que eu ia propor – além de cinco porções diárias de frutas, legumes e verduras – transar cinco vezes por dia.” Rindo, meio titubeante, Temporão emendou: “Não, isso não me parece razoável. Por semana, seria melhor”. E prosseguiu: “Fazer sexo ajuda. Dancem, façam sexo, mantenham o peso, mudem o padrão alimentar. Atividade física regular é fundamental. E, principalmente, meçam sua pressão arterial com regularidade”. Estava criado o fato da semana.
Ao falar de sexo dessa forma, Temporão conquistou uma proeza midiática. O tema árido de saúde pública, que normalmente chama pouca atenção, espalhou-se rapidamente pela internet, ganhou vários minutos de exposição na TV e nos jornais. Virou conversa de bar e de consultório. Cardiologistas relatam ter ouvido de vários pacientes a pergunta: “Sexo é bom mesmo para o coração, doutor?”. Por coincidência, o conselho de Temporão veio na mesma semana em que o Superior Tribunal de Justiça derrubou a patente do Viagra, o que deve baratear um dos remédios responsáveis pela extensão da vida sexual dos idosos.
Parece animador que uma atividade prazerosa – a mais prazerosa oferecida pelo corpo humano – seja fonte de saúde. Normalmente, cuidar da pressão, assim como de outros aspectos de longo prazo da saúde, é sinônimo de privar-se de prazeres, não cultivá-los. O ministro inovou. Mas não inventou a roda: a Organização Mundial da Saúde diz desde 2000 que sexo de qualidade é um dos quatro pilares de uma vida saudável. “Foi uma jogada de marketing genial”, diz Carlos Alberto Machado, diretor do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “Se ele não tivesse falado sobre sexo, o tema da hipertensão não teria merecido nem notinha nos jornais.”
in http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI137363-15228,00-O+MINISTERIO+DA+SAUDE+RECOMENDA+FACA+SEXO+TRECHO.html
(coitada da véia...)
O cenário estava montado para mais uma modorrenta cerimônia oficial de Brasília: o lançamento da campanha nacional de combate à hipertensão, realizado na segunda-feira. Mas o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, encontrou uma forma de apimentar o evento. Sentado ao lado do deputado federal (e médico) Darcísio Perondi (PMDB/RS), Temporão enumerou hábitos que ajudam a prevenir a doença crônica que é um dos maiores desafios da saúde pública brasileira e mundial. “Dançar faz bem para reduzir a hipertensão. E fazer sexo também. O Perondi estava brincando aqui que eu ia propor – além de cinco porções diárias de frutas, legumes e verduras – transar cinco vezes por dia.” Rindo, meio titubeante, Temporão emendou: “Não, isso não me parece razoável. Por semana, seria melhor”. E prosseguiu: “Fazer sexo ajuda. Dancem, façam sexo, mantenham o peso, mudem o padrão alimentar. Atividade física regular é fundamental. E, principalmente, meçam sua pressão arterial com regularidade”. Estava criado o fato da semana.
Ao falar de sexo dessa forma, Temporão conquistou uma proeza midiática. O tema árido de saúde pública, que normalmente chama pouca atenção, espalhou-se rapidamente pela internet, ganhou vários minutos de exposição na TV e nos jornais. Virou conversa de bar e de consultório. Cardiologistas relatam ter ouvido de vários pacientes a pergunta: “Sexo é bom mesmo para o coração, doutor?”. Por coincidência, o conselho de Temporão veio na mesma semana em que o Superior Tribunal de Justiça derrubou a patente do Viagra, o que deve baratear um dos remédios responsáveis pela extensão da vida sexual dos idosos.
Parece animador que uma atividade prazerosa – a mais prazerosa oferecida pelo corpo humano – seja fonte de saúde. Normalmente, cuidar da pressão, assim como de outros aspectos de longo prazo da saúde, é sinônimo de privar-se de prazeres, não cultivá-los. O ministro inovou. Mas não inventou a roda: a Organização Mundial da Saúde diz desde 2000 que sexo de qualidade é um dos quatro pilares de uma vida saudável. “Foi uma jogada de marketing genial”, diz Carlos Alberto Machado, diretor do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “Se ele não tivesse falado sobre sexo, o tema da hipertensão não teria merecido nem notinha nos jornais.”
in http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI137363-15228,00-O+MINISTERIO+DA+SAUDE+RECOMENDA+FACA+SEXO+TRECHO.html
(coitada da véia...)
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