Uma das minhas atividades pós-futebol é escrever a resenha da tarde.
Ontem, talvez por negligência ou idade avançada, chamei o meu amigo "Décio Botelho Pinto" de "Décio Pinto Brochado".
Leitor assíduo e atento, Décio percebeu o equívoco e me corrigiu.
Me fez lembrar de outro mico quando chamei o "Jacinto Rego Aquino Pinto" de "Jacinto Pinto Aquino Rego"...
Em outra ocasião fui apresentado ao Sr. Roberto Pinto e eu falei "Como vai Seu Pinto?"
Situação constrangedora eu vivi quando fui chamado na recepção do colégio para pegar o Sr. Braulio e mostrar-lhe a escola.
Certa vez, dando aula para alunos do 3º colegial, estava escrevendo na lousa e a sala em silêncio. De repente, uma aluna solta um grito. Viro-me e pergunto "O que foi isso?" e ela referindo-se ao colega da carteira de trás disse "O Pinto me cutucou" (esse aluno, de nome Eduardo Pinto, era chamado pelos colegas de Pinto). A classe caiu na risada e eu, meio sem jeito, disse "O que você quer que eu faça, tire o Pinto pra fora?" Depois dessa, acabou a aula...
Essa família Pinto é ENORME. Tem o Alisando Pinto, o Caio Pinto, o Inácio Pinto, o Horácio Romeu Pinto (carinhosamente chamado de H. Romeu Pinto) e daí pra frente.
Pior aconteceu com um amigo que, ao chamar um aluno para receber o diploma, resolveu abreviar o Pinto de seu nome. Em vez de "Fulano Pinto Ido", chamou-o por "Fulano P. Ido"...
Já dizia o filósofo "Pau que nasce torto, morre torto".
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